"Todos os homens dão mais atenção às palavras do que às coisas; o que faz com que concordem muitas vezes com termos que não entendem e que não se preocupam em entender, ou porque acreditam tê-los entendido em outros tempos, ou porque lhes pareceu que aqueles que lhos ensinaram conheciam-lhe o significado e que eles o aprenderam pelo mesmo meio." (Os princípios da filosofia) Descartes
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Ontologia
Ontologia (em grego ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Costuma ser confundida com metafísica. Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
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O termo ontologia é originário da filosofia. Ontologia é um ramo da
ResponderExcluirfilosofia que lida com a natureza e a organização do ser. Esse termo foi
introduzido por Aristóteles em Metafísica, IV, 1. No contexto da pesquisa em
“ontologia”, filósofos tentam responder as questões “O que é um ser?” e “Quais
são as características comuns de todos os seres?” (Maedche, 2002).
Esse termo foi recentemente adotado também pelas comunidades de
inteligência artificial e gestão de conhecimento para se referir a conceitos e termos
que podem ser usados para descrever alguma área do conhecimento ou construir
uma representação desse.
Karl Marx (1818-1883) ao decorrer da sua obra, a partir de sua Crítica á Filosofia do Direito de Hegel, cria algo radicalmente novo na História da Filosofia, uma Ontologia histórica, que decorreu da superação da Filosofia Antiga e Moderna, pois ambas tinham em si um peso histórico da concepção de mundo que o desenvolvimento das forças produtivas os tenha proporcionado, e Marx supera ambas, a Ontologia Greco-Medieval, a Antiga, que tem o centramento objetivo e a Ontologia Moderna, do Centramento subjetivo - e, portanto, Marx também é a superação do hipercentramento subjetivo da Pós-Modernidade, que é uma inflexão que desdobra o paradigma Moderno, nunca o superou, portanto, é neo-moderno, não Pós, visto que não o tenha superado em nada.
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